Desfile Louis Vuitton uma visão íntima que entrelaça eras na alta costura de 2026
Apresentada nos apartamentos de verão de Ana da Áustria no Museu do Louvre, o desfile Louis Vuitton revela a coleção primavera-verão como um sussurro de intimidade reinventada no Paris Fashion Week. Infundida com glamour etéreo dos anos 1940, essa visão de Nicolas Ghesquière, Louis Vuitton dissolve o guarda-roupa pessoal em camadas de liberdade, onde silhuetas fluidas e texturas refinadas evocam um art de vivre aspiracional.
Os looks primavera-verão 2026 dançam entre eras, convidando o público a sonhar com sofisticação sem fronteiras – uma jornada onde o luxo é pessoal, radiante e eterno. Mergulhe nessa alquimia temporal para inspirar seu estilo explorando como essa coleção dita tendências de feminilidade serena e herança cultural elevada na Paris Fashion Week.


Cenário e trilha uma alquimia temporal que flui no coração do Louvre
O cenário, orquestrado pela visionária cenógrafa Marie-Anne Derville, era uma rocha sedimentar de tempo, com mármore multicolorido e colunas jônicas de Louis le Vau – o arquiteto que moldou Versalhes e reformou o Louvre para o Rei Sol e sua mãe, a rainha Ana – entrelaçados a esculturas antigas ainda em caixas de transporte, assentos Art Déco, armários do século XVIII e cerâmica francesa inovadora do século XIX.


Esse opulento conjunto de cômodos guiava o público por um gosto francês do século XVIII aos dias atuais, ecoando a narrativa da coleção como uma subversão lúdica de códigos históricos, onde o passado não pesa, mas flutua como névoa sobre o presente, com tetos afrescados e maquetes romanas formando uma tela imersiva prévia de silhuetas que dançavam entre o solto e o estruturado, o privado e o público.


A trilha sonora elevava essa alquimia temporal: Cate Blanchett, com sua voz hipnótica, recitava as letras de “This Must Be the Place”, de David Byrne e Talking Heads, de 1983, reinterpretada em 2025 por Tanguy Destable, gerando sons frescos e atitudes contemporâneas sobrepostas às históricas – um prenúncio de futuro, onde o refazer não é cópia, mas renascimento.


- Mármore e colunas jônicas evocam herança real.
- Esculturas em caixas misturam antiguidade ao moderno.
- Tetos afrescados criam imersão cultural premium.
Looks iniciais transparências que tecem híbridos poéticos no ar
Apresentada no coração do Museu do Louvre, em Paris, a coleção primavera verão Louis Vuitton foi um convite sussurrado à intimidade reinventada, um art de vivre que celebra o lar como santuário, onde o guarda-roupa interno se dissolve em camadas de liberdade e inventividade.
O look de abertura capturava essa essência: uma peça translúcida, equilíbrio sutil entre vestido e robe, revelando o eu interior com transparências debruadas em preto, como veias de confidência.


Detalhes de lingerie, chinelos e roupões eram reaproveitados, transcendendo papéis tradicionais em híbridos poéticos – chinelos que viram botas para corredores dourados, roupões ajustados casualmente na cintura, um meio-termo entre o casual e o sublime.


Silhuetas e texturas feminilidade fluida que evoca conforto sereno
Repleta de texturas refinadas e drapeados fluidos, a coleção evocava conforto e feminilidade sem amarras, com tons suaves do cinza esfumaçado ao azul-celeste pintando uma paleta de calma serena, enquanto curvas graciosas se materializavam em neo-turbantes, saias-bolha e mangas em formato de nuvem – golas oversized que redesenhavam a silhueta com liberdade indumentária ilimitada, contrastando malhas esculpidas com cortes mais assertivos.


Babados rodopiavam como ecos de brisa, franjas esvoaçavam a cada passo, e bordados florais – delicados jacquards – pontuavam peças versáteis de prêt-à-porter.
- Neo-turbantes para curvas graciosas.
- Babados e franjas em movimento etéreo.
- Bordados jacquard para versatilidade premium.
Reinvenções históricas crinolinas que florescem em robes contemporâneos
Crinolinas, espartilhos e anáguas, outrora sincronizados e pesados, ganhavam lente contemporânea: um espartilho engomado com babados se unia a calças de moletom acolchoado, uma anágua virava conjunto transparente de três peças cinza e etéreo, e um robe curto à l’anglaise florescia em pétalas gigantes de papoula no pescoço e bolsos, coroado por mocassins de franjas vermelhas vibrantes.


Contrastes e acessórios de lingerie que se eleva a ícones elegantes
Havia confiança discreta nos contrastes: lingerie como traje de noite, silhuetas de pijama salpicadas de bordados relíqueos, vestidos de lantejoulas transparentes com laços joviais, camisas brancas ou camisolas que transitam da esfera privada à pública sem esforço. Bolsas e nécessaires reinventadas e uma seleção extravagante de sapatos – híbridos de chinelo e bota, sapatilhas para palácios invisíveis – transcendiam os estilos icônicos da Maison.


Beleza e essência aspiracional brilho interno que desperta luxo pessoal
Dame Pat McGrath, em sua maestria, iluminava tudo com looks radiantes: LV Ombres e LV Rouge, um brilho que parecia brotar de dentro, como se a pele capturasse a luz do Louvre. Essa sobreposição de eras – poderíamos chamá-la de encontro entre dois Louis: Vuitton e le Vau – não era mero exercício estilístico, mas um lembrete aspiracional.



O luxo supremo é vestir-se para si, revelar a verdadeira personalidade onde quer que se vá, sugerindo uma odisseia interna quando as roupas não precisam de aplausos para parecerem divinas, em contraste com temporadas anteriores que exaltavam viagens literais.
Ecos culturais e primeira fila cinema que se entrelaça a estrelas no Louvre
Um vestido de chiffon ondulado, fluido como um sonho acordado, ou um corpete de malha com babados vitorianos suavizados – ecos de “O Morro dos Ventos Uivantes” ou do “Poor Things” de Yorgos Lanthimos, estrelado pela embaixadora da marca, Emma Stone – celebravam a feminilidade como fluxo, não prisão.
Na primeira fila, um pátio de estrelas transformava o grandioso em íntimo: Zendaya, com sua aura magnética; Emma Stone, ecoando os papéis rebeldes da tela; Lisa, do Blackpink, pulsando energia pop; e até a primeira-dama Brigitte Macron, testemunha de um choque de séculos que unia história e agora.


Elas eram o contraponto perfeito: mesmo no Louvre, Ghesquière fazia o ato de ficar em casa – ou melhor, de habitar o próprio ser – parecer o gesto mais chique de todos, uma coleção que não impõe, mas convida a dançar nas nuvens de um guarda-roupa sem fronteiras, onde o eu interior desfila eterno, radiante e livre.
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